2° dia, rumo ao inferno... literalmente. Marcamos a saída pra 7h da manhã, horário do Brasil, 6h (hora local). Quanto mais cedo saimos, por menos tempo seríamos castigados pelo sol implacável. Todos já devidamente abastecidos no da anterior, foi só juntar as tralhas e partir.
Para evitar o calor... fizemos uso da técnica do Ar condicionada, ensinada pelo Marcelinho (grão-mestre do grupo). Ao parar no posto, tirávamos as camisas e mergulhava elas na água, sem enxugar, colocava de volta e seguia viagem... a evaporação da água e o vento criava uma sensação de alívio ao calor. 50km a camisa já estava seca.
A estrada não nos reservava grandes aventuras para os próximos 2 dias, as intermináveis retas do norte da Argentina e a pobreza da província de Chaco. A paisagem era sempre a mesma, as paradas a cada 150km se tornando obrigatórias, devido à monotonia do trajeto (sem curvas, sem tráfego) se tornava perigoso pelo risco de dormir em cima da moto... A imagem mais bonito do dia ficou por conta da ponte sobre o rio Paraná, em Corrientes. Aliás, local com a polícia mais corrupta do país, passando pela cidade os guardam fizeram sinal para eu parar, aparentemente sem motivo. Não esperei para ver se ele ia "fabircar" uma multa na hora, ignorei e me misturei ao tráfego...
Este é outro ponto importante, em toda viagem não fomos incomodados pela polícia Argentina e sua fama de corrupta nenhuma vez. Sabemos de relatos de policiais cobrando propina, mas não ocorreu com a gente. Apenas uma vez nos pararam, pedindo de onde vinhamos e qual o nosso destino, nem pediram documentos... vai saber.
A gasolina é um fator a ser considerado no planejamento. Já começamos a nos deparar com postos sem gasolina e filas em alguns postos. Por precaução, enchemos alguns galões de reserva e levamos no carro do Petry. A Falcon do Marcelinho, as vezes usava, devido a baixa autonomia...
Montagem com as imagens e videos do dia
Retas e mais retas, a paisagem não muda!
Dá pra deitar e tirar um cochilo que ninguém vai te atrapalhar
Chegando em Pampa del Infierno, a pobreza é extrema, mas não deixa de ser um lugar curioso
Hotel Bioceânico, nos surpreendeu, tinha até AC
A diversão ficou por conta da Quilmes gelada do posto a 6 pesos e o pacotão de salgadinhos
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