Começamos nosso dia na famosa Ruta 40, estrada que atravessa a Argentina de norte a sul, trecho espetacular até El Bolsón, todo rodeado de montanhas com neve no cume e com muitas curvas para divertir a galera. Em El Bolsón abastecemos e tivemos uma grata surpresa, daqui em direção ao sul a gasolina recebe subsídios do governo, uma forma de incentivar o desenvolvimentos das regiões mais remotas. A partir de agora a gasolina sai por 6,80~7 pesos, o que em reais fica R$1,80 mais ou menos.
Seguindo na 40 a paisagem muda abruptamente, logo nos distanciamos das montanhas e a paisagem ao redor se transforma em um deserto típico da Patagônia Argentina. Tudo muito bonito, até pegarmos uma ventania assustadora... coisa de 80km/h. Já tínhamos visto relatos de caminhões tombados por aqui, mas encarar essa realidade na prática é outra história. Seguimos a 120km/h no inicio, depois 100 e por fim 80. Não dava pra andar mais rápido que isso. O vento nos mantém o tempo inteiro com a moto inclinada e as rajadas nos jogam de um lado pra outro da pista, coisa de louco!!
A situação melhorava ou piorava conforme a estrada mudava de direção ou algum morro nos protegia do vento. Foram 80km complicados até chegar em Esquel, onde saímos da RN40 em direção ao Chile. Pensei... se esse vento piorar mais ao sul não vamos conseguir... O vento pressiona constantemente o capacete contra a cabeça lateralmente e nos obriga a andar tortos na moto, cansa muito, principalmente o pescoço.
Seguimos em direção a Trevelin, e logo começa o rípio. No início andamos tensos, nossas motos não são para esse tipo de terreno, mas logo se acostuma. Dá pra manter um ritmo de 60km/h sem maiores problemas, as paisagens são difíceis de descrever, por isso as fotos. O rio Futaleufu que acompanha boa parte do trajeto é muito bonito, aqui a prática de rafting é a principal atividade turística da região. Chegando na fronteira argentina, notei que as cintas do para-lama tinha caído... substituímos por um pedaço de borracha e um arame.
Paramos para almoçar em Futaleufu, cidade no Chile. Aproveitamos para trocar os dólares por pesos chilenos. Começou uma garoa fina e decidimos não colocar as capas, pois essa chuvas rápidas estão nos acompanhando a vários dias. Seguimos em frente e logo todos estavam ensopados, nada a fazer a não ser seguir em frente e chegar ao nosso destino, Villa Santa Lucia.
Chegamos e as opções na cidade são precárias, conforme já era previsto. Achamos um hostel estranho, ficamos meio que hospedados com os próprios donos do lugar. Pelo menos tinha uma boa lareira, que usamos para secar as roupas. Comida também nada... o negócio foi usar o miojo que trouxemos junto. Amanhã começa oficialmente a Carretera Autral, mais rípiooo!
Seguindo na 40 a paisagem muda abruptamente, logo nos distanciamos das montanhas e a paisagem ao redor se transforma em um deserto típico da Patagônia Argentina. Tudo muito bonito, até pegarmos uma ventania assustadora... coisa de 80km/h. Já tínhamos visto relatos de caminhões tombados por aqui, mas encarar essa realidade na prática é outra história. Seguimos a 120km/h no inicio, depois 100 e por fim 80. Não dava pra andar mais rápido que isso. O vento nos mantém o tempo inteiro com a moto inclinada e as rajadas nos jogam de um lado pra outro da pista, coisa de louco!!
A situação melhorava ou piorava conforme a estrada mudava de direção ou algum morro nos protegia do vento. Foram 80km complicados até chegar em Esquel, onde saímos da RN40 em direção ao Chile. Pensei... se esse vento piorar mais ao sul não vamos conseguir... O vento pressiona constantemente o capacete contra a cabeça lateralmente e nos obriga a andar tortos na moto, cansa muito, principalmente o pescoço.
Seguimos em direção a Trevelin, e logo começa o rípio. No início andamos tensos, nossas motos não são para esse tipo de terreno, mas logo se acostuma. Dá pra manter um ritmo de 60km/h sem maiores problemas, as paisagens são difíceis de descrever, por isso as fotos. O rio Futaleufu que acompanha boa parte do trajeto é muito bonito, aqui a prática de rafting é a principal atividade turística da região. Chegando na fronteira argentina, notei que as cintas do para-lama tinha caído... substituímos por um pedaço de borracha e um arame.
Paramos para almoçar em Futaleufu, cidade no Chile. Aproveitamos para trocar os dólares por pesos chilenos. Começou uma garoa fina e decidimos não colocar as capas, pois essa chuvas rápidas estão nos acompanhando a vários dias. Seguimos em frente e logo todos estavam ensopados, nada a fazer a não ser seguir em frente e chegar ao nosso destino, Villa Santa Lucia.
Chegamos e as opções na cidade são precárias, conforme já era previsto. Achamos um hostel estranho, ficamos meio que hospedados com os próprios donos do lugar. Pelo menos tinha uma boa lareira, que usamos para secar as roupas. Comida também nada... o negócio foi usar o miojo que trouxemos junto. Amanhã começa oficialmente a Carretera Autral, mais rípiooo!
Resumo do dia: 437Km, sendo 173km de rípio
Média Consumo: 19,8 Km/L
Média Gasolina: R$1,84
El Bolson
Esquel
Inicio do rípio, depois de Esquel
Rio Futaleufu
Aduana Argentina
Aduana chilena
Paisagens da patagônia chilena
Hostel precário em Villa Santa Lucia