No segundo dia, a meta era chega a Yala, no pé da cordilheira de forma a não deixar muita quilometragem para o dia da travessia. Qualquer problema na cordilheira tem a agravante do frio, atitude e isolamento, por isso não gostamos de deixar muita estrada para esse dia. Além disso podemos ir sem pressa e curtir as paisagens.
Para isso, era necessário consertar o pneu do Márcio. Dia seguinte ao Natal, o comércio parecia meio lento ainda. A função de levar moto no guincho/procurar pneu/troca pneu consumiu toda manhã. Enquanto isso tentei achar pesos para trocar por Dólares, mas não consegui. Só na cotação oficial em uma agência de turismo, sem chance!
Por volta das 12:00 pegamos estrada, finalmente. Sofremos em dobro com o calor, rodamos com o sol a pico o tempo inteiro. Sem novidades nessa parte da estrada. Trecho muito ruim no chaco, onde a estrada tem trechos abandonados e outros em reforma. É preciso cuidado com os animais na pista, porcos, cavalos e cachorros.
O trecho foi bem cansativo, mas mesmo assim resolver ir até Yala. Chegamos por volta das 23h, totalmente extenuados. Uma parte do pessoal resolveu, mesmo assim, acampar. Eu a Jana e também o Miguel resolvemos ficar em um hostel imediatamente do lado. Um lugar fantástico, um casarão antigo de um senhor aposentado que antigamente cuidava de uma casa de shows em Jujuy. Fomos muito bem recebido por ele e pelos mascotes: um gato e o cachorro Heineken, uma mistura de Galgo com Fila enorme e muito simpático. O nome do Hostel é "Hostal de Campo la Sala de Yala"
Jantamos no restaurante anexo (muito bom também) e finalmente fomos descansar para a dia seguinte.
Hotel nota 10 kkkk
Um capacete sobrando foi doado ehehe
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